Lixão da Rua Sérginho preocupa moradores do Balneário Rebello

Lixão da Rua Sérginho preocupa moradores do Balneário Rebello
NOTÍCIA PUBLICADA EM 15 ABRIL 2013
Além dos lixos, lançados por desconhecidos em carros e carroceiros de dia e de noite, a preocupação dos moradores do Balneário Rebello se amplia, pela falta de iluminação em trecho da rua e da falta de limpeza, uma roçada para remover os matos que crescem na beira da Rua Sérginho, ao lado da Escola de Samba Apito de Ouro, em Tapes/RS.
O reclame da falta de iluminação é antigo, e a insegurança de pedestres e ciclistas na noite é uma constante, pois temem serem atacados por algum bandido, visto o 'breu' que fica após o cair da tarde.
Em contato com a SMMA, alegam ser impossível sem a ajuda da comunidade proceder na autuação e multa para estes despejos acabarem, como também, para que as pessoas que largam os resíduos em locais impróprios sejam cobradas por esta conduta criminosa de despejos de lixos a céu aberto. Estão em andamento para a contratação de uma empresa que irá elaborar o Plano de Saneamento englobando os resíduos sólidos neste plano, voltada a solução macro dos problemas de esgotos, distribuição de água, drenagem das águas da chuva e da gestão dos resíduos e destino final adequado.
Falta fiscalização
Nas redondezas, os moradores dizem se tratar de carroceiros que recolhem os lixos no domingo, não podendo colocar na área de transbordo, jogam em terrenos baldios.
Mas, segundo eles, pessoas em carros de diversos modelos, também são responsáveis por largar estes resíduos, inclusive alguns largando lixos de abatedouro, com carcaças de gado sendo lançadas na beira da rua, para a "Alegria da Cachorrada" dos arrabaldes. O que falta, segundo eles, é fiscalização que flagre os despejos e os autores do crime ambiental.
Neste mesmo local, em 2009, após mais de 4 anos de denúncias, o Movimento Ambientalista conseguiu com apoio de mais de duzentos moradores, pressionar as autoridades para acabarem com um lixão urbano http://sites.google.com/site/osverdestapes3/lixao_da_ete_incomoda_moradores que poluiu um terreno ao lado de onde se forma o atual lixão. Depois de autuação da PATRAM e MP que obrigaram a Prefeitura a limpar o ambiente, um bom tempo ficou sem despejos, sendo que no atual momento, não se trata do poder público, mas da população que comete o crime ambiental.
Pagamento para coleta
Há reclamação de parte da população que não aceita realizar o pagamento aos carroceiros da Cooperativa, acusando ser esta uma obrigação da Municipalidade. Por sua vez, aqueles que pagam reclamam não saber o destino de seus lixos, muitas vezes pagando e contribuindo para o crime ambiental acontecer em algum terreno baldio da cidade.
A questão, longe de ser resolvida amplia-se com a falta de uma política e um plano de gestão dos resíduos, onde o gerador/pagador terá que fazer sua parte, pois o lixo de diversos tipos tem coletas, tratamentos e destino final diferente, não podendo de forma alguma ser descartado misturado. Nesse grupo, construtores, comerciantes, industriais, mecânicos, médicos e dentistas, farmácias, clinicas, laboratórios, agricultores, borracheiros e prestadores de serviço em geral, devem se adequar as regras previstas em lei e que ajudariam em muito a solução do problema como um todo.
Lixos domésticos
O lixo doméstico continua sendo o vilão quando se trata de poluição, mas segundo dados, o percentual dos resíduos domésticos em comparação aos demais tipos de resíduos, mostra que há um abismo a ser transposto para uma ação efetiva, eficiente e capaz de sanar com o problema.
Basta esperarmos que alguma solução seja amplamente debatida e divulgada, para que depois seja cobrada a atitude e os custos inerentes à esta solução para os resíduos sólidos da cidade.
Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook

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