Movimento "Volta Laguinho!" leva abaixo-assinado aos Vereadores

Movimento "Volta Laguinho!" leva abaixo-assinado aos Vereadores
Em 12 de novembro, os professores que apoiam as iniciativas dos estudantes do Movimento "Volta Laguinho!", foram recebidos pelos vereadores na Câmara Municipal, para solicitar a volta do laguinho da Praça, através de uma abaixo-assinado com 713 assinaturas.
O motivo do aterramento em 2009, seria para usar o lugar que estava vazio para outras atividades, tendo sido retirada as águas anteriormente pelo medo da dengue e pela falta de limpeza regular.
Numa audiência pública realizada com fins de apresentar o projeto de Revitalização da Praça, a 'claque' era favorável ao Governo, e decidiram por acabar com o laguinho, removerem o relógio de sol para outro ponto e aterrarem, plantarem grama e flores. Naquele Natal o Papai Noel teve onde estacionar seu trenó, para a alegria das crianças.
Da decisão tomada na Audiência, somente foi aterrado o local e plantada a grama sobre a terra. O relógio está enterrado, pois foi totalmente quebrado pelos operários e seu 'capataz' que desconsideraram a decisão da Audiência que pedia a manutenção e conservação do relógio.
Como numa democracia a maioria 'insana' vence a minoria 'consciente', a decisão de reforma foi aprovada, dizem por unanimidade, o que não é verdade, dois votos contra e conscientes nas suas argumentações, mas que foram desconsideradas.
Na entrega da documentação assinada por centenas de Tapenses, os vereadores, tanto da situação e oposição foram categóricos em dizer que apoiam o "Movimento Volta Laguinho!", e que iriam também assinar e pegar 'na pá' para remover a terra do lugar, segundo as informações enviadas para nossa Rede de Comunicação.
Assim, os alunos e professores agora colocaram na pauta da cidade a discussão do retorno do Ícone Cultural que o Laguinho e o Relógio representavam para Tapes e seus moradores, principalmente os mais antigos, que observam a cidade crescer e acabar com seus prédios históricos, construídos em 1900, 1912, 1924 e outros anos, sem que nenhuma autoridade faça uma lei ou proponha um debate e discuta a importância de preservação da memória arquitetônica da cidade.
Por Julio Wandam
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

Nenhum comentário: