Às margens da Lagoa dos Patos, butiazal ocupa 800 hectares no RS

Butiazal ocupa 800 hectares em Tapes (Foto: Reprodução/RBS TV)
Às margens da Lagoa dos Patos, butiazal ocupa 800 hectares no RS
Maior floresta de butiás do Rio Grande do Sul fica em Tapes. No local vivem pelo menos 50 espécies ameaçadas de extinção no estado 
O maior butiazal contínuo do Rio Grande do Sul fica a menos de 100 quilômetros de Porto Alegre, no município de Tapes, no limite com Barra do Ribeiro. O conjunto de árvores da família das palmeiras, que ocupa uma área de 800 hectares, é o que sobrou da vegetação que ocupava  grandes extensões no estado há milhares de anos, quando o clima era mais frio. Nesta paisagem típica da costa e do Pampa, vivem pelo menos 50 espécies ameaçadas de extinção.
Durante um ano, o Nossa Terra vai desvendar a fauna e a flora do Rio Grande do Sul em imagens inéditas. Além dos programas na RBS TV, será possível conferir todo o conteúdo, os bastidores e reportagens exclusivas no site do projeto dentro do G1 Rio Grande do Sul (clique aqui para acessar).
Pelo menos 50 espécies ameaçadas de extinção vivem na região
(Foto: Reprodução/RBS TV)
“Este butiazal chama a atenção pelo tamanho e a densidade. O fato de ser uma área ainda conservada faz com que encontremos lá várias plantas e animais que já são raros em outros locais”, afirma o botânico Fernando Becker, que coordenou um estudo sobre o local realizado pelo Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio), do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do RS.
Na pesquisa foram avaliadas 385 espécies de plantas, 220 de aves, 30 de répteis e 425 de cascudos. Os estudiosos encontraram inclusive um exemplar de mini lagarto julgado extinto. “O butiazal é remanescente de uma paisagem do passado, quando a temperatura era mais amena e propícia à formação de campos. Com as mudanças climáticas, o tempo ficou quente e úmido, favorecendo a diversidade”, informa o botânico.
Às margens da Lagoa dos Patos e cercados pela Mata Atlântica, há butiás com centenas de anos. “Os indivíduos maiores têm entre 100 e 200 anos”, diz Becker. No entanto, de 2004 a 2011 parte do local foi utilizado como um lixão da prefeitura. Atualmente, após processo judicial, a área está livre do entulho e deve ser transformada em uma unidade de conservação. "O ideal é compatibilizar a manipulação da terra, por criadores de gado e agricultores que têm terras nos arredores, com a preservação da área", avisa.
Floresta ocupava grandes extensões no estado há milhares de anos (Foto: Maria Maurente/RBS TV)
Fonte: G1/RS

Nossa Terra mostra o maior butiazal contínuo do RS

Nossa Terra mostra o maior butiazal contínuo do RS 
Em 06 de dezembro, antes da novela das seis, em horário nobre, foi divulgado pela RBS TV um trecho do Programa Nossa Terra que apresenta diversos ambientes do RS, importantes para a proteção ambiental, conservação das paisagens naturais.
O Butiazal de Tapes foi apresentado em imagens belíssimas, sendo enfatizado o potencial destes ambientes para serem protegidos, conforme diversos estudos já realizados por órgãos do Governo Federal, do Estado e universidades.
Link original do vídeo: http://globotv.globo.com/rbs-rs/g1-rs/t/veja-tambem/v/nossa-terra-mostra-o-maior-butiazal-continuo-do-rs/2280227/

Conheça nossa Página no Facebook 
"Eu Sou a Favor da UC dos Butiazais de Tapes" http://www.facebook.com/UCdosButiazaisTapes?ref=ts&fref=ts

Assine a Petição para a Criação da UC dos Butiazais de Tapes
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/2561

Saiba mais sobre o Butiazal:
http://osverdestapes.googlepages.com/butiazal 

Movimento "Volta Laguinho!" leva abaixo-assinado aos Vereadores

Movimento "Volta Laguinho!" leva abaixo-assinado aos Vereadores
Em 12 de novembro, os professores que apoiam as iniciativas dos estudantes do Movimento "Volta Laguinho!", foram recebidos pelos vereadores na Câmara Municipal, para solicitar a volta do laguinho da Praça, através de uma abaixo-assinado com 713 assinaturas.
O motivo do aterramento em 2009, seria para usar o lugar que estava vazio para outras atividades, tendo sido retirada as águas anteriormente pelo medo da dengue e pela falta de limpeza regular.
Numa audiência pública realizada com fins de apresentar o projeto de Revitalização da Praça, a 'claque' era favorável ao Governo, e decidiram por acabar com o laguinho, removerem o relógio de sol para outro ponto e aterrarem, plantarem grama e flores. Naquele Natal o Papai Noel teve onde estacionar seu trenó, para a alegria das crianças.
Da decisão tomada na Audiência, somente foi aterrado o local e plantada a grama sobre a terra. O relógio está enterrado, pois foi totalmente quebrado pelos operários e seu 'capataz' que desconsideraram a decisão da Audiência que pedia a manutenção e conservação do relógio.
Como numa democracia a maioria 'insana' vence a minoria 'consciente', a decisão de reforma foi aprovada, dizem por unanimidade, o que não é verdade, dois votos contra e conscientes nas suas argumentações, mas que foram desconsideradas.
Na entrega da documentação assinada por centenas de Tapenses, os vereadores, tanto da situação e oposição foram categóricos em dizer que apoiam o "Movimento Volta Laguinho!", e que iriam também assinar e pegar 'na pá' para remover a terra do lugar, segundo as informações enviadas para nossa Rede de Comunicação.
Assim, os alunos e professores agora colocaram na pauta da cidade a discussão do retorno do Ícone Cultural que o Laguinho e o Relógio representavam para Tapes e seus moradores, principalmente os mais antigos, que observam a cidade crescer e acabar com seus prédios históricos, construídos em 1900, 1912, 1924 e outros anos, sem que nenhuma autoridade faça uma lei ou proponha um debate e discuta a importância de preservação da memória arquitetônica da cidade.
Por Julio Wandam
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

Situação do Loteamento Wolff II que as 'otoridades' públicas desconhecem ou não querem 'nem saber'


Situação do Loteamento Wolff II que as 'otoridades' públicas desconhecem ou não querem 'nem saber' 
A situação de um loteamento popular, comprado na última Administração Garcez e que foi mantido desde 2007 até 2009 sem nenhuma ação na órbita legal para licenciar a instalação, realizar projeto e execução de rede de esgotos ligados até a ETE na atual Administração Pública, suscitando algumas considerações, após ouvir pela Rádio Tapense sobre o assunto.
Por que a FEPAM não permite? 
Primeiramente devesse esclarecer que a FEPAM deu Licença Prévia para o empreendimento em 2007, no dia exato de 16 de janeiro de 2007 com validade até 15 de janeiro de 2009.
Neste período, houve algumas conversações para tentar 'amenizar' a situação, consultando técnicos na tentativa de fazer aquele tipo de ligação 'normal' na cidade, enviando para a sanga das charqueadas, menos de 100 metros, lançando os esgotos do Loteamento no recurso hídrico e evitar as 'despesas' de fazer uma rede até a ETE, algo em torno de 500 metros de distância, com tipo de canalização própria para escoar os dejetos cloacais para tratamento. 
Por que não pediram a LI? 
Porque provavelmente, não fizeram os projetos necessários e as declarações previstas nos itens 03 e 10 da LP, no sentido de obtenção da LI necessária. Ou não quiseram investir algum dinheiro em canos para evitar a degradação contínua e criminosa da sanga dascharqueadas.
O que fazer agora? 
Encontrasse vencida a LP que foi solicitada em 2007, expirada em 2009, sendo que agora, para que possam realizar alguma intervenção no local, deverão protocolar novo pedido de LP, ou re-abrir o processo e solicitar a LI, encaminhando os projetos e declarações necessárias, solicitado na LP nº 30/2007, os itens à avaliação dos funcionários do órgão ambiental. Se construirem sem licença, os orgãos ambientais podem embargar, multar, fechar e tudo aquilo que não querem. 
Uma dica! 
Então, até por 'malandragem', deveriam pedir a LI necessária, fazendo os projetos e comprando os canos, pois as multas costumam custar muito caro, para quem não quer gastar um pouco com o povo e o meio ambiente. 
VEJA A LICENÇA AMBIENTAL DE 2007 e VÁLIDA ATÉ 2009:
 Click na imagem para ampliar
Fonte LP nº 30/2007: http://www.fepam.rs.gov.br

"Volta Laguinho!"


"Volta Laguinho!"
Manifestação de estudantes pede a volta do laguinho da Praça
Numa manifestação organizada por estudantes da cidade, acompanhada por professores para auxiliar e dar segurança aos alunos, foi realizada uma marcha e manifestação na Praça Rui Barbosa, em Tapes/RS, pedindo a 'volta do laguinho', local que durante anos emoldurou a beleza da praça.
Nas últimas administrações, o abandono no tratamento daquele ícone da sociedade tapense, fez com que resolvessem remover o problema, aterrando o local, destruíndo o relógio, mesmo contrariando decisão popular em audiência pública.
Esta reunião foi realizada com fins de ser conhecido os projetos de revitalização da Praça Rui Barbosa, que se resumiu em ampliar os espaços de estacionamento no entorno da praça, algumas árvores removidas e outras podadas, manutenção na iluminação e a intervenção no lago para colocar terra, grama e no Natal de 2009 colocar o Trenó do Papai Noel.
O projeto de revitalização da praça é de autoria do Arquiteto Leonardo Câmara Canto e obteve emenda parlamentar de deputado federal no valor de R$ 150.000.
As obras foram submetidas à "consulta" com a população ocorrida na Câmara dia 23 de setembro de 2009, quando aprovaram a eliminação do lago artificial e a transferência do relógio para outro ponto da praça, que contou com apoio dos presentes.
O lago se encontrava desativado, sem água, e entenderam ser um espaço ocioso, que 'iriam' fazer um canteiro de flores e também utilizá-lo para a ornamentação de Natal que naquele ano prometia várias novidades.
No dia 05 de outubro de 2012, estudantes estiveram na Praça para protestar e pedir a volta do laguinho.
Nas Redes Sociais, eles comentam e fazem criticas ao fato, inclusive, de não terem tido a oportunidade de 'cairem' no laguinho, algo que sempre marcou a vida de muitas pessoas, segundo os comentários de pessoas mais velhas e conhecedoras da cultura local.
Para uma das participantes, este momento de manifestação democrática e pacífica, as vésperas de uma eleição, mostram que os adolescentes estão atentos ao contexto político, e sabem discernir os acontecimentos e se posicionarem quanto a realidade. Os professores, assumiram um papel importante no processo de avaliação crítica e pedagógica dos alunos, do direito a indignação e a manifestação, expressão da cidadania e dos direitos assegurados pela CF/88, com liberdade e com fins pacíficos, sem badernas.
Uma oportunidade de observarmos que mesmo sob tentativa de 'censura' ao ato, não demoveram estes manifestantes de realizarem a marcha e o protesto junto ao lago aterrado, no centro da cidade.
Saiba mais sobre o assunto: http://osverdestapes.blogspot.com.br/2010/10/praca-de-tapes-reformas-podem-alterar.html
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

Lixos da cidade: um problema insolúvel?

Lixos da cidade: um 
problema insolúvel? 
Quase um ano após fechamento do Lixão da Camélia, ainda não existe uma Política Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na cidade de Tapes, nem em vias de discussão ou de implantação. 
Não é apenas um problema insolúvel da cidade de Tapes, os lixos oriundos de diversos setores da sociedade, pois existem outros na comunidade, quando negam, mesmo após anos de situações 'escabrosas' de mau gerenciamento dos lixos, a necessidade de mudança de comportamento e atitude frente aos problemas dos resíduos sólidos. 
As autoridades de Tapes estão na iminência de ‘esquecerem’ de aprovar um Plano Municipal de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, por total falta de ação da Prefeitura Municipal e de mobilização junto a sociedade para promover, debater e aprovar uma política para solução dos problemas oriundos do descarte, disposição, tratamento e destino final dos resíduos sólidos da cidade. 
Foi encaminhado ao Ministério Público de Tapes, um extrato sobre a Legislação em vigor, que trata deste assunto dos resíduos sólidos no âmbito nacional e que, desnecessário dizer, está sendo descumprida pela Administração Pública de Tapes, frente ao problema dos resíduos sólidos, suas formas de tratamento, disposição, redução do consumo, minimização de impactos e responsabilidade sobre a educação ambiental, afim de que a população modifique suas práticas. Pedimos ao Ministério Público que interceda e faça com que a Lei seja cumprida. 
A Prefeitura de Tapes até o momento não realizou nenhuma Audiência Pública, reunião ou ação no sentido de aprovação e implantação do plano, faltando apenas 35 dias para o término do prazo. Isso poderá acarretar em prejuízos para o meio ambiente e para políticas que venham à ser criadas para atacar as demandas crônicas da cidade. 
Observamos que a necessidade de discussão junto a sociedade sobre os resíduos sólidos não haverá, por falta de tempo, mesmo passados dois anos da Regulamentação da Lei, ou não haverá recursos futuros para a cidade, se este PMGRS não for aprovado, da forma ‘legal’ e ‘transparente’, o que já conhecendo as práticas da Prefeitura Municipal, acreditamos será feito no ‘toque de caixa’, com aprovações ‘rápidas’ em Conselhos de Controle Social, como o COMPEMA, onde os conselheiros não terão nenhuma ideia da importância e de seu compromisso frente a questão ou a necessidade de debate público ser premente. 
Enviamos este expediente ao MP, no sentido de alertar sobre esta realidade nefanda para Tapes, quando não há de parte da Prefeitura Municipal, nestes anos todos, respeito por esta questão ambiental envolvendo os resíduos sólidos, que tanto dissabor já causou a Administração, por crimes ambientais praticados com os despejos irregulares de lixos no meio ambiente, todos de conhecimento do MP e da FEPAM, e sendo tratados por estes órgãos. 
Enquanto a Prefeitura de Tapes não realizar ações necessárias para aprovar a Política de Resíduos na cidade, a implantar a coleta seletiva e a educar a população, vemos que não haverá solução para estas demandas que acabam parando nos escaninhos da Justiça e dos órgãos ambientais, sem que tenham efeito para fazer a Prefeitura assumir seus compromissos e fazer cumprir com fiscalização o compromisso dos demais geradores de lixos na cidade. 
Por este motivo provocamos o Ministério Público a atender esta demanda, e cobrar de parte da Administração os compromissos púbicos de convocar Audiência Pública para tratar da PMGRS, promover reuniões para abordar o assunto e soluções junto as comunidades, e fazer que seja cumprida a legislação em vigor, com riscos de ser ampliado os problemas e falta de ações para atacar a demanda de geração e descarte incorreto de resíduos sólidos de todos os tipos, ou continue a ser ‘maquiada’ as soluções, sem efeitos na raiz do problema dos resíduos sólidos em Tapes. 
Fonte: REDE Os Verdes

Tratamento dos Esgotos cobrado por cidadão

Tratamento dos Esgotos cobrado por cidadão 
"O tratamento de esgoto oferecido pela Corsan em Tapes não tem o mínimo de qualidade para a saúde do nosso povo, jogando água podre na lagoa. Quando você passar defronte a bomba na avenida Getúlio Vargas, é só dar uma paradinha e ver na sanga que tipo de serviço a Corsan está prestando para a comunidade do balneário Rebelo. O centro da cidade não está incluído em cobrança de esgoto porque o esgoto já é jogado diretamente na orla por falta de projetos não concluídos até a bomba de recalque para tratamento. Mesmo com os funcionários da Corsan tentando manter limpo o local da bomba, o capinzal e a ferrugem tomaram conta. Se as autoridades do município acompanhassem pessoalmente a situação do povo do balneário, não deixariam a Corsan cobrar este tipo de serviço não prestando qualidade porque os residentes dessa área do balneário provavelmente recebem apenas um salário-mínimo para ter que arcar com o alto valor cobrado pela água potável e mais esgoto". 
Esta reclamação, estava no Jornal do Comércio de 25 de maio de 2012, assinada por Jocely Leal Pereira. Reclame pertinente, visto a continuidade dos outros despejos, os de esgotos principalmente, além daqueles das lavouras e novamente por resíduos de cascas de arroz queimadas.

Placas na Cidade dos 'primos'

Placas na Cidade dos 'primos' 
Lí na imprensa regional, que a Licença Prévia (LP) da Cidade dos Cavalos, parque temático dedicado a cultura do cavalo e do cavaleiro, está em vigor, e até placa está erguida na entrada do local, onde obras antes dos licencimentos devidos acarretaram a interdição e atraso nos planos de inauguração do Grande Projeto. 
O processo administrativo nº 004349-0567/12-0, com entrada no órgão em 02 de março de 2012, expediu a LP nº 469/2012, com vigência de 16/05/2012 a 16/05/2014, mas, não serão permitidas quaisquer edificações e equipamentos em Área de Preservação Permanente(APP), possibilitando apenas a manutenção da estrada já construida na APP.
Quanto à Preservação e Conservação Ambiental, a LP condiciona que não deverá ocorrer qualquer modificação dos ecossistemas naturais da propriedade sem autorização prévia da FEPAM, devendo ser garantido o padrão de drenagem natural na área e medidas à serem adotadas com vistas a evitar a erosão do solo e assoreamento dos recursos hídricos da região.
A licença não contempla a supressão de vegetação arbórea nativa e também não sendo permitido nenhum desvio, canalização, retificação ou alterações em corpos d’água. É proibida a utilização de queimadas na propriedade, além de ser mantida uma Área de Preservação Permanente (APP) de 30m no entorno da Sanga do Meio e do banhado. A área de banhado deverá ser isolada, através da colocação de cerca. Deverá haver supervisão ambiental, por equipe técnica habilitada, no decorrer das obras de implantação do empreendimento. 
Quanto ao Plano de Recomposição da Mata Ciliar, deverá ser implementado o projeto de recuperação de área degradada, através da recomposição da mata ciliar com espécies nativas, com o plantio de 1026 mudas em uma área de 11.400,00 m². 
O que falta agora é reerguer as placas do empreendimento, caídas aos pés da placa da FEPAM, aguardar a LI (Licença de Instalação) para reiniciar as obras, que estavam em andamento quando foram surpreendidos pelo Movimento Ambientalista, pelo Ministério Público, pela PATRAM e pela FEPAM cometendo infração administrativa ambiental. (IMAGENS: Arquivo Os Verdes/agosto2011)

Lixão da Camélia sendo 'recuperado'

Lixão da Camélia sendo 'recuperado' 
É preocupante a 'recuperação' que alegam estar sendo feita no Lixão da Camélia, depósito irregular de lixos que foi fechado em 31 de julho de 2011, por força de Ação Popular que tramitou desde 2004 e conseguiu provar os diversos anos de negligências de parte da Administração Pública, que manteve um local em plena condição de poluição, funcionando sem controle, fiscalização dos órgãos e sem licencimento necessário para operar. 
Durante mais de 5 anos alegaram existir 'anuência' do MP para os despejos naquele local, o que foi desmentido pelo órgão do MPE e que adotou de forma dura e correta a aplicação dos remédios legais para acabar com aquela poluição por décadas.
Agora, ainda aguardam a liberação da LO (Licença de Operação), que foi solicitada em 29/07/2011, e ainda está em análise no processo administrativo nº 011664-0567/11-0. 
Diz a FEPAM que é um pedido para Recuperação de Área Degradada 'sem uso', mas o que se observa, é a intenção de voltarem a usar o local, para novamente voltarem a despejar lixos domésticos.

O Juruna e o Microfone da RT

O Juruna e o Microfone da RT 
Esteve no Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, o desportista Juruna, conhecido na cidade por sua participação na área esportiva de Tapes, foi na RT falar sobre os êxitos do Projeto de Reciclagem do Instituto União, que recolheu lixos secos e recicláveis nas casas dos tapenses, para ser entregue diretamente na Usina de Triagem. 
Como estava lá "o microfone e ele; ele e o microfone", falou com sua sinceridade sobre a situação vivida por aqueles trabalhadores da Usina, mulheres e homens que tem 'recebido', segundo ele, 'lixos sem valor algum', que acabam não sendo aproveitados para a venda, pois são misturados na origem. Pediu e conclamou a população a ajudar, entregando seus lixos selecionados para as carroças da Associação dos Carroceiros, 'parceira' dos Catadores. Na minha última coluna abordei isso, e parece querem 'dar respostas'. Para quem? Para as pessoas que estão sendo alijadas de uma organização melhor, de uma legislação necessária que não é aplicada, de um 'neurônio a mais' para pensarem e educar a população e implantar a coleta seletiva? Não sei, para mim não deve ser. Mas fica aqui o elogio público ao Juruna (Gerocildo), por suas palavras na RT, a 'furiosa' da Lagoa.

"O Povo quer Praia Limpa"

"O Povo quer Praia Limpa"
Este deve ser o bordão para justificar a 'visionária' intenção de fazer das praias de Tapes, algo igual a Arambaré, segundo a entrevista seguinte neste Dia do Meio Ambiente. Aguardam da FEPAM a autorização para fazerem doações de partes das praias para que adotantes possam limpar ela, removendo aqueles 'matos' que incomodam, aqueles 'espinhos' feios, aqueles 'juncos' secos na beira da lagoa, tudo com 'apoio' público. Pensei que já tinha visto tudo nos últimos anos, mas ainda aparece algumas assombrações para eu mudar de idéia.

A SANGA DA CHARQUEADAS VOLTOU A SER VIOLADA

A SANGA DA CHARQUEADAS VOLTOU A SER VIOLADA
Aparentemente tudo indicava que isso jamais voltaria a acontecer. Depois de meses fechada até que instalasse uma estação de tratamento exigida pela FEPAM, exigência legal que levou anos e que somente ocorreu depois que o escândalo veio à tona, obrigando a FEPAM a afastar os técnicos responsáveis, acredite se quiser, ao que tudo indica, conforme denuncia de moradores valendo-se do mesmo esgoto público pertencente ao município que sai da fábrica e cruza o cemitério municipal a empresa ROSVARE teria voltado a lançar os seus efluentes na Sanga da Charqueada.
A água preta e fedorenta voltou a violar a sanga da Charqueada, a fauna e flora e toda a população ribeirinha.
   
O que intriga nessa reincidência e nessa afronta a todos e a tudo é a negligência do órgão licenciador que, depois de todo o longo histórico de violações legais, não ter se acautelado, antes do novo licenciamento, que a “estrutura” violadora não estava completa e definitivamente selada e eliminada. Os fatos e circunstâncias ainda não estão completamente esclarecidos, mas todos os indícios remetem ao uso do sistema de esgoto do município para essa afronta.
Esperamos que Ministério Público se pronuncie imediatamente, até porque titular das ações criminal e indenizatória. O município que sempre se omitiu vai continuar se omitindo?
E a FEPAM, hein? Não deveria ter se acautelado? Não deveria antes do novo licenciamento ter se certificado e exigido a destruição e fechamento definitivo da “estrutura” que historicamente violou a Sanga da Charqueadas?
Vai se responsabilizar por mais esse dano a Sanga? Nesses dias em que o mundo se reúne no Rio+20 para tentar salvar o planeta e os recursos naturais, essa reincidência é muito mais que uma afronta é o total desrespeito as leis e as autoridades constituídas. A sensação que a água preta e o mal cheiro causam é que o crime venceu. 
Fonte: Tapes.Com

Moradores do centro reclamam de poluição do ar

Moradores do centro 
reclamam de poluição do ar 
Fazem alguns anos, que moradores do centro de Tapes reclamam da situação de poluição do ar, ocasionadas pela empresa Arrozeira Sul Ltda, localizada na Rua João Atalhiba Wolff, que estaria, segundo os moradores das redondezas, voltando a operar e a lançar fumaças e resíduos na atmosfera. Tais emissões de fuligem, poeira e gases, trazem problemas de saúde, segundo pessoas que possuem doenças associadas a este tipo de poluição do ar, e que ampliam suas enfermidades quando ocorrem estas emissões.
Os moradores, que já procuraram a empresa e o órgão ambiental local, sempre recebem promessas de solução, que tardam a acontecer, sempre sendo proteladas e não cumpridas. 
Após aguardarem anos as promessas de melhorias, revoltados com mais um ano de poluição em suas casas, recorreram os moradores para reclamarem à FEPAM. No Ministério Público, foi protocolado o pedido, visando dar uma resposta a comunidade que solicita providências. 
De parte dos órgãos ambientais, aguarda-se atitudes de notificar esta empresa para que minimize os impactos de suas emissões e instale dispositivos para evitarem a poluição do ar.

Prefeitura recebe LP para Aterro e Central de Triagem de resíduos sólidos da construção civil - RSCC


Prefeitura recebe LP para Aterro e Central de Triagem de resíduos sólidos da construção civil - RSCC
Foi expedida em 25 de janeiro de 2012, com validade até 24 de janeiro de 2014, a Licença Prévia para o empreendimento de Aterro e Central de Triagem de ‘Resíduos sólidos da construção civil – RSCC’ e de resíduos de podas de árvores, considerados pela legislação em vigor como resíduos classes; A, B, C e D, conforme estabelece a resolução CONAMA 307/2002.
Esta licença autoriza a Prefeitura de Tapes a iniciar os procedimentos para solicitar a Licença de Instalação, o que já foi feito, conforme informa uma publicação legal na data de 15 de fevereiro de 2012, publicada no Regional de Notícias de 29 de Fevereiro, página 29.
Toda documentação solicitada pela FEPAM para que seja validado o pedido de expedição da LI, deve ser entregue para análise do órgão do Estado conforme a LP emitida, devendo constar entre estes documentos, o Projeto da Unidade de Recebimento e Triagem de Resíduos da Construção Civil; o Projeto da(s) Unidade(s) de Armazenamento Temporário de Resíduos Classe B, C e D, o Projeto da área de aterro dos resíduos Classe A, além do Projeto da área de aterro dos resíduos de poda de árvores.
Além destes projetos, também foram solicitados alvarás do corpo de bombeiros, planos de cortina vegetal e até mesmo deverá ser entregue um Plano de capacitação em meio ambiente especificando o cronograma de atividades aplicável aos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nentala Kalil.
Vegetações em APP devem ser protegidas 
Não está autorizada pela LP emitida, qualquer supressão de vegetação, conforme estabelecem os critérios que identificam os tipos de vegetações e seus estágios e pela legislação em vigor que obriga o Licenciamento de atividade de corte de vegetações, e sendo necessária, esta Licença deverá ser solicitada à FEPAM.
Outro detalhe da LP, em relação aos cuidados com o meio ambiente, é que não poderão ser utilizados locais próximos aos recursos hídricos para descarte de bota-fora, e também a necessidade de serem identificados e mapeados possíveis olhos d'água ou exutórios intermitentes situados a jusante do empreendimento, numa distância mínima de 200 metros.
Placa que a FEPAM mandou remover em 2011 na entrada do Lixão da Camélia, pois o emprendimento não estava Licenciado pelo órgão ambiental 
Falta de Audiência Pública e ‘não precisa’ 
placa de identificação 
Com a definição de área no Distrito Industrial ou na Escola Agrícola, não se sabe, pela ausência da realização de Audiência Pública, prevista em legislação para que a população saiba realmente o que será depositado neste local, em que condições, com que estrutura, enfim, para saber de todo aquele aparato condicionado na LP n° 143/2012-DL, assinada por Tupy José Feijó Neto em 26 de janeiro de 2012, e que além de estabelecer as condições e restrições, determina seja construída inúmeras estruturas para depósitos de Resíduos. A não realização da AP coloca em risco pelos antecedentes da Prefeitura, que poderá destinar incorretamente resíduos que não aqueles previstos na futura LO.
Por entendimento do Órgão Ambiental do Estado, item 7.2 previsto na LP expedida agora em 2012, pelo porte mínimo do empreendimento, não precisará ser colocada placa de identificação no lugar; o que é um risco, visto a prática contumaz do setor público de 'acreditarem' que lixos são todos iguais, e que lixo deve ser jogado fora da maneira ‘mais’ simples e barata. Abre um buraco e joga dentro!
E na LP liberada pela FEPAM consta que o lugar receberá apenas 2,00m³ (dois metros cúbicos) de resíduos, o que é um absurdo, pois isso não é ¼ (um quarto) do que cabe em um caminhão. Seriam dois à três carroções de lixo com podas de árvores.

LO da Usina é para uma ‘coisa’ e faz ‘outra’


LO da Usina é para uma ‘coisa’ 
e faz ‘outra’
Há riscos nesta situação da falta de AP e placa de identificação, até pela existência de ‘fato e consequência’ conhecida do MP, FEPAM e ambientalistas, que é a operação da Usina de Triagem de Resíduos Sólidos Urbanos, de lixos que deveriam ser reciclados na origem, ou seja, lixo de coleta seletiva que não existe, e que ao coletarem, receberem e operarem com os lixos misturados, na verdade fazem a segregação de secos e orgânicos, gerando um rejeito que hoje é levado para Minas do Leão, por força de decisão judicial que fechou o Lixão da Camélia.
A LO em vigor daquela Usina é clara em especificar os tipos de resíduos que irão para aquele lugar, mas mesmo assim, outros tantos tipos de resíduos estão acumulados, causando problemas aos vizinhos, que da mesma forma foram alijados do conhecimento numa Audiência Pública que pudesse esclarecer o que seria feito ali e de que forma, com quais riscos e restrições, por quanto tempo.
Pela falta de Audiência Pública para a população conhecer 'os planos e técnicas' que serão adotadas para a organização do descarte, operação de coleta, seleção, tratamento e destinação destes resíduos da construção civil e podas de árvores, ficará a dúvida na população, e quem sabe, nos mesmos cidadãos que ajudaram a impedir a construção de um Aterro Sanitário de Resíduos Domésticos para 11 municípios, atrás de suas fábricas, pista de pouso e escola agrícola, se este lugar não vai virar num futuro próximo, um novo Lixão.

Falando nisso...


Falando nisso...
Vejo que no processo n° 011664-0567/11-0 na FEPAM, com pedido de Licença de Operação para Aterro Controlado, solicitado em 29/07/2011, estão suprimindo o Endereço do Empreendimento, que é na região Butiá/Camélia e consta na página do Sistema de Licenciamento, como: Não Determinado.
Como não determinado? Será que não existe mais, será que o técnico do órgão não conhece o 'mundialmente' conhecido Lixão da Camélia em Tapes, que há 29 anos polui o meio ambiente (?), sim; pois mesmo fechado e não recuperado, continua poluindo.
Será que está licença de operação, será para a 'operação de limpeza e recuperação ambiental'(?) do lugar, visto já estarem condenados pela Justiça da Comarca, Ministério Público e FEPAM para procederem nesta recuperação ambiental, em um local que operou um descalabro de lixão a céu aberto, sem placas em mais de 20 anos, sem licenças ambientais por outro tanto, recebendo todo o tipo de lixos, sem operação correta, sem cuidados ambientais. Segundo a DISA/FEPAM é uma LO para Recuperação de Área Degradada ‘SEM USO’ diz o técnico do órgão.

SANEAMENTO – TRAGÉDIA TAPENSE via Tapes.Com

SANEAMENTO – TRAGÉDIA TAPENSE 
Turismo em Tapes? 
Um pequeno município, com uma pequena área urbana e um potencial espetacular para o desenvolvimento turístico. Localizado a 100 km da capital e considerada área metropolitana, junto a mais de 2 milhões de habitantes. Porque Tapes não desencanta? 
O progresso explode em todos os recantos do país e porque Tapes regride? 
Arambaré  e São Lourenço estão explodindo. Arambaré,  além de ser mais distante tem 30 km de estradas de chão que a separam da BR 116. Até Barra do Ribeiro, retomou sua indústria turística. Porque Tapes, vêm marcando passo? 
O Site Tapes.com irá enfrentar esse problema. Em uma série de reportagens que irá produzir, tentará fazer um raio X completo. O Site está aberto as autoridades que quiserem se pronunciar, em especial o Sr. Prefeito, que apesar das inúmeras tentativas jamais concedeu uma entrevista à esse meio de comunicação. 
O esgoto residencial continua sendo lançado diretamente nos cursos d’água ou na rede de esgoto pluvial do município. 
A lei orgânica do município, datada de 03/04/1990 é desrespeitada e órgãos municipais fazem vista grossa. 
O sistema de tratamento da Corsan está ruindo e praticamente sem uso.
Quem são os responsáveis por esse descaso generalizado com o saneamento, a saúde pública, a preservação do meio ambiente e próprio desenvolvimento econômico do município? Como foi destacado no topo dessa reportagem, quem perde com esse descaso é o turismo e a própria economia do município. 
Porque a lei orgânica não é cumprida? O culpado é o prefeito? O Secretário de obras?  O secretário de meio ambiente? A fiscalização? 
Porque a Corsan não faz funcionar o sistema de tratamento de esgoto?  A culpa é do Governador? Do Presidente da Corsan? Do Gerente local?
O comodismo ou as condições financeiras levam a quase totalidade das residências do município a lançarem o esgoto doméstico sem tratamento diretamente nos cursos d’água ou no sistema de esgoto pluvial. Tudo termina na Lagoa. 
Porque o proprietário da residência não é multado? Porque esse crime não é coibido?
Fonte: Tapes.Com