FEPAM/RS multa empresa de parbolização de arroz que polui a Sanga da Charqueadas

FEPAM/RS multa empresa de parbolização de arroz que polui a Sanga da Charqueadas
Apesar da multa, a industria localizada na Av. Camaquã em Tapes/RS continua sujando e poluindo a Sanga da Charqueadas
Poluição em 2011
A Fepam expediu o auto de infração nº 493/2011 no dia 01 de junho, após as constatações feitas em 04 de maio de 2011. Multou a empresa em R$ 14.961,00 e estabeleceu o prazo de 60 dias para a solução ao problema.
Mesmo assim, a empresa autuada continuou a lançar seus dejetos industriais, que deixam as águas da Charqueadas com suas águas completamente pretas e produzindo um insuportável mau cheiro, para os moradores que habitam próximo de suas margens.  
Esta empresa, no ano de 2010, tentou de forma arbitrária, tirar as notícias sobre a poluição da Sanga da Charqueadas do site Tapes.Com, mas as tentativas acabaram fracassando.   
Poluição em 2010
"Agora é a FEPAM que multa. Agora é a FEPAM que afirma que a responsavel pela água suja e fedorenta da Sanga da Charqueadas é a Empresa ROSVARE", que está localizada na Avenida Camaquã, alegam os colegas do site de notícias de Tapes. 
A empresa foi autuada pelo descumprimento de itens da L.O. n° 1965/2010-DL, que ocasionaram o lançamento dos efluentes líquidos industriais acima dos padrões estipulados na Licença Ambiental, além do lançamento de efluente bruto na Sanga das Charqueadas. Foram também notificados, por uma ampliação não autorizada na Estação de Tratamento de Efluentes, sem licenciamento ambiental, conforme foram constatadas no dia 04 de maio de 2011. 
Fonte: REDE Os Verdes/via Tapes.Com

"Intenções Protocolares" são novos argumentos para Prefeitura de Tapes manter o Lixão funcionando

Lixão em 1998 - Situação de poluição até 2011
"Intenções Protocolares" são novos argumentos para Prefeitura de Tapes manter o Lixão funcionando
Mesmo após Sentença proferida pela Justiça de Tapes, pela terceira vez desde 2004, e se mantendo funcionando de forma precária a operação no local, acreditasse acabará os despejos em 08 de agosto de 2011 no Lixão da Camélia, mas a Prefeitura não perde a esperança de mais uma vez "trazer à tona promessas de aterros sanitários” como “alternativos” à solução do lixão da Camélia.
Área em meio aos butizais recebe lixos quase três décadas
Desde a Ação Popular vem sendo postergada a adoção da “alternativa”, por interesses políticos regionais, influências nefandas a proteção ambiental no âmbito do Estado, interesses econômicos e de ganhos com "negócio" promissor, que segundo o Prefeito, agora terá participação estrangeira, do Uruguai, com a contratação de subsidiária que opera no Brasil, contratada pelo Consórcio Intermunicipal Centro-Sul, que congrega 13 Prefeitos da região. 
Este argumento foi utilizado na última edição do Jornal Armazém de Noticias, quando tivemos conhecimento da "notícia" destas tratativas a menos de dois meses de vencer o prazo dado pela justiça para o Prefeito de Tapes resolver “seu problema” de lixão. 
Pessoas ainda catam lixos, mesmo com proibição
Na matéria, consta que “até antes do dia da sentença da Juíza, nós firmamos com uma empresa uruguaia, que trabalha no Brasil com tratamento de resíduos sólidos, a implantação de um aterro sanitário em Tapes”, conta o Prefeito. Esta nova promessa foi publicada na página 10 da edição nº 249 de maio de 2011. Os outros municípios da região, enviam para Minas do Leão por força de decisão judicial, ou operam seus aterros/lixões, como Guaíba e Camaquã. 
E a assinatura de qualquer expediente com empresa uruguaia, mesmo antes da decisão da Justiça não altera nada na realidade de 4 anos sem licença ambiental ou a Sentença Judicial, quando a prefeitura não concretizou nenhuma das indicações técnicas para resolver a situação do crime ambiental em mais de 48 meses.
Buracos foram abertos e lançados lixão sem proteão do solo
Apenas prometeu aterro ao Ministério Público e a Justiça e não conseguiu concluir qualquer trâmite para isso, tendo agora menos de dois meses para resolver o problema, sem algo de concreto, apenas uma “firma” em algum “papel” sem valor para impedir que a decisão da Justiça de Tapes se cumpra. 
Tal qual como as outras cinco promessas de grandes empresas de tratamento de resíduos sólidos, a promessa ainda está na condição de "protocolo de intenções", e desde 2006, quando aplicaram pela primeira vez a “alternativa” para o Ministério Público de Tapes e a Justiça, nada de avanços concretos ocorreram. 
Chorume vaza pelo campo externo ao Lixão da Camélia
De "boas" intenções sabemos que o inferno está cheio, mas quais serão as intenções agora de parte do "Palácio" irresponsável e mantenedor do crime ambiental que permitiu desde 1983 até 2004, quando ingressamos com a Ação Popular e de lá para 2011 se mostrou inapta para resolver a situação de poluição ambiental, degradação do solo, contaminação da água, poluição do ar e geração de vetores de doenças e moléstias. 
E isso não é pergunta, é afirmação porque teremos que descobrir quem é o responsável por manter esta situação, se algum dos órgãos públicos que dariam cabo da situação se existisse justiça, ou se aqueles órgãos públicos que deveriam zelar pela "coisa pública", pois para isto foram eleitos. Ou poderia ser aqueles empregados "pelo povo" à cada 4 anos para resolver no mínimo as coisas cotidianas e manter a saúde e a educação em dia. 
Televisões BAND e RBS visitaram o lixão em outubro de 2010
Mas sobre o lixão da Camélia, além de deixar mais uma vez para a última hora a tentativa de “tramóia” para manter o lixão aberto e funcionando sem licença ambiental, sem operação correta, com uma vergonha de lixão sendo mantido pelas "artimanhas" de não cumprir sentença judicial, nos indagamos se realmente em 05 de agosto de 2011 o Lixão será fechado?  
Se o Tribunal de Justiça do Estado irá derrubar a terceira Liminar da Justiça da Comarca de Tapes, sob argumentos toscos e convincentes ditas pelos causídicos “conhecidos” da Corte e nem precisa “se preocupar” com poluição, o interesse sanitário da cidade, sem lixos nas ruas é um bom argumento. 
Estudantes da UFRGS visitaram Lixão da Camélia
Se estas autoridades conhecessem a realidade dos resíduos sólidos de Tapes jogados nas ruas durante anos, tomariam outra decisão, não semelhantes às anteriores e que mantiveram o lixão funcionando, poluindo e contaminando o ambiente natural. 
As necessidades de apoio para tais “soluções” e continuidade dos despejos, estão sendo feitas muito mais rápidas do que aquelas já notificadas e informadas pela FEPAM no auto de infração de outubro de 2010, e pela decisão judicial de 30 de março de 2011. Bem recentes, mas que ainda “estão sendo” gestadas respostas ou desculpas para não cumprirem. 
A tentativa de mais uma vez prometer Aterro Sanitário, teve que ser "transferida" poucos dias atrás, segundo informações de vereadores de oposição, que também estão deixando a desejar sobre o assunto. 
Lixão se mantém poluindo cerca de 29 anos
A Audiência sobre as intenções protocolares de se fazer o aterro com tecnologia Uruguaia a qualquer custo na região, assustam, pois está ficado claro que não existe legalidade jurídica e técnica, não existindo nada na FEPAM que autorize até a “dita” audiência pública (como chamam), para assinarem tais intenções, pois este ato poderá ser qualquer coisa, menos Audiência Pública para solução ao problema do lixão condenado pela Justiça e poluindo quase três décadas. 
O que existe na FEPAM é o processo da autuação de outubro de 2010, que está na fase de julgamento, por não terem cumprido com as determinações no prazo estabelecido pelos técnicos, o que poderá acarretar um processo judicial FEPAM x Prefeitura de Tapes, pelo descaso ambiental e contínua poluição. 
Repórter da RBS filma dentro do Lixão de Tapes
Uma informação de fonte fiel na política tapense apresenta que tal audiência também teria o objetivo de chamar a população para ser utilizada como “escudo” contra a decisão da Justiça da Comarca, que mandou fechar o lixão em 30 de abril pela situação de poluição ambiental e falta de regularidade de licença ambiental nos órgãos públicos do Estado. Este objetivo seria o de poder continuar funcionando, sem licença ambiental ou controle operacional correto, como feito em 2006 com aval de Conselheiros de Meio Ambiente em Parecer que permitiu a continuidade dos despejos e crime ambiental no lixão da Camélia até os dias de hoje.
Por Julio Wandam
Ambientalista

Julio Wandam no Cidadania Ambiental

Fonte: REDE Os Verdes

Poluição criminosa por cinzas de engenho na Sanga das Charqueadas - Tapes/RS

Poluição criminosa por cinzas de engenho na Sanga das Charqueadas - Tapes/RS
A Sanga das Charqueadas (que atravessa a cidade Tapes/RS e desagua na Laguna dos Patos) está tomada por uma cor cinza escura (quase preta) e não é devido ao acúmulo de esgotos domésticos (o que também ocorre). 
A cor, o mau cheiro e a ausência de oxigênio se devem ao despejo criminoso de cinzas provenientes da queima de casca de arroz e oriundas de algum Engenho da cidade. 
Alguém se arrisca a comentar qual seria esse Engenho?
Link original da publicação:
http://tinyurl.com/6bovp6v
Fonte: REDE Os Verdes

Marina Silva recebe obra de Artista tapense

Wandam entrega obra de Silvio Rebello a Marina Silva
Marina Silva recebe obra de Artista tapense
No encontro da Transição Democrática, em Porto Alegre no dia 30 de abril, a ex-Ministra do Meio Ambiente e liderança Verde do Partido Verde nacional, recebeu do Movimento Ambientalista Os Verdes do Rio Grande do Sul, uma obra do artista plástico Silvio Rebello, que foi entregue pelo ambientalista Julio Wandam. Marina agradeceu o presente e de saber da admiração do artista por sua atuação política. 
Em outras oportunidades, o Movimento adquiriu obras do artista para homenagear pessoas importantes, como Paulo Villas-Bôas, da Fundação "Expedição Villas-Bôas pelo Brasil", do Pará e Liana Utinguassú, liderança na REDE Yvy Kuraxó, parceiras da REDE Os Verdes desde 2008.
O trabalho do artista, pode ser encontrado em várias partes do mundo, e detalha em cores e formas de expressão uma cultura ancestral da Mãe África, com muito significado pela energia que emana.
Mais informações sobre o trabalho do artista, podem ser conferidas em matéria do Jornal Regional de Notícias, que atende a região da Costa Doce e Serra do Herval, na região sul do RS.
Fonte: REDE Os Verdes

Morre mais um ambientalista... E daí?

Morre mais um ambientalista... E daí?
Alguma coisa mudou na rotina dos negócios, dos investimentos, dos projetos de desenvolvimento? Não, óbvio que não!
Primeiro pela notícia, parece tão normal, desde Chico Mendes no Acre, passando pela Dorothy Stang no Pará, pelo Francelmo no Mato Grosso, o Zé Maria na Bahia e no atual momento, o Jorge Grando no Paraná. O que muda na vida do Brasil? Nada, pois a sociedade está muda, cega e surda porque quer.
Porque acredita que toda a grita ambientalista, só existe e é válida quando o barraco cai na sua cabeça ou sobre corpos de milhares que morrem a cada ano, vítimas dos deslizamentos em encostas de morros, em beiras de rios, em cima de lixões desativados.
Nesse momento lembram o que disse o ‘Fulano’ ambientalista ou o ‘Sicrano’ técnico do órgão ambiental sobre construírem suas casas em cima ou na encosta de um morro, mas “não lembram ou querem lembrar” que na verdade ouviram e seguiram recomendações do ‘Beltrano’ vereador ou prefeito, satisfeito com mais um curral de eleitores aberto.
Então, matar ambientalista que está impedindo de construírem em cima de banhados os loteamentos privados ou públicos, nos topos de morros, destruírem nascentes com suas obras de impacto certo e grave para as populações, é a solução para que o “Progresso ‘SEM’ Ordem” seja o novo lema na bandeira do Brasil.
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Farol de Santa Marta recebe Encontro Ativista

 Ecologistas do Farol de Santa Marta - Reunidos em prol do Planeta! 
Farol de Santa Marta recebe 1º Encontro de Ativistas Ambientalistas
Durante os dias 21, 22 e 23 de abril, no Farol de Santa Marta, em Santa Catarina, estiveram reunidos 12 representantes ativistas de ONGs atuantes no Estado vizinho e no RS.
Tal encontro objetivou apresentar relatos dos acontecimentos e situações-limite vividas por diversas comunidades.
A abertura do evento ocorreu na manhã de sexta (22), quando João Batista Andrade da ONG Rasga Mar falou sobre os impactos e ameaças do lugar, explicando que os avanços destinados a “melhorias” no turismo local, podem na verdade ampliar as agressões na paisagem e qualidade de vida dos habitantes nativos do Cabo do Farol de Santa Marta. Foram apresentadas imagens da realidade do ambiente natural e urbano que esta sendo descaracterizado pela ampliação de casas.
Os impactos do lançamento de esgotos na Prainha, além dos resíduos sólidos expostos de forma incorreta nas ruas do lugar são impactos visíveis, mas existem aqueles associados a idéia de aventura que acabam prejudicando a paisagem e colocando em risco sambaquis milenares que lá estão expostos a desenfreada invasão de dunas cobertas de registros arqueológicos. 
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